domingo, 6 de setembro de 2009

Onde tudo começou...


Exatos sete meses após ter ido embora de Dublin, precisamente o mesmo tempo que morei por lá, eu voltei à capital da Irlanda. Foi lá que toda a minha experiência fora de casa começou, foi lá onde aprendi a cuidar de mim, a cuidar da minha vida, ter que administrar o meu dinheiro, cuidar das minhas coisas em casa, onde aprendi a cozinhar e a ser gente grande. Foi lá que passei as maiores dificuldades da minha vida, foi lá que aprendi muito com todas essas dificuldades, foi lá que percebi o quanto ter amigos, parentes e pessoas especiais por perto é tão importante. Foi lá que comecei a me apegar a Deus. Foi lá que aprendi que certas coisas nunca mudam, independente do tempo e da distância. Foi lá que aprendi, errei, acertei, cresci, mudei e me tornei a pessoa que sou hoje. Começou por lá em maio de 2008, teve um intervalo durante o começo de 2009 e lá se concluiu a minha tão sonhada viagem em agosto de 2009.


Este tem sido um ano de grandes realizações pra mim, e tudo isso é consequência de todo o processo que se iniciou na minha vida a partir dessa viagem. Conheci Nova York, a cidade do mundo que mais me despertava curiosidade. Eu assisti ao show do Metallica, minha banda favorita junto com Coldplay. Foi um show alucinante, um momento mágico na minha vida. Conheci muitos outros lugares do mundo, lugares que fizeram com que eu mudasse a minha referência sobre um ótimo lugar para se morar. Desde jovem, quando comecei a pensar nessa viagem, sempre quis ir para os Estados Unidos e não para a Europa. Quis Deus que eu tivesse a oportunidade de experimentar os dois e isso me fez concluir que a Europa tem muito mais a oferecer.


Conheci pessoas maravilhosas, revi pessoas amadas e fortaleci laços com pessoas que farão parte da minha vida para sempre. E essa viagem me fez perceber que isso é o que temos de mais importante, as pessoas que nos acompanham nessa caminhada diária que vivemos. Percebi que é delicioso viajar, conhecer lugares, comidas e viver todas essas aventuras, mas descobri como é gostoso voltar para casa, ou voltar para um lugar onde você tem pessoas muito queridas, é a melhor parte da viagem. Por isso eu tatuei no meu braço a frase que guia a minha vida hoje: "A felicidade só é real quando compartilhada".


Vai fazer quase um mês que voltei para casa, para São Paulo, minha terra querida. Ainda é um pouco estranho, ainda penso muito sobre tudo o que vivi lá fora e tenho saudade, muita saudade. Agora é hora de recomeçar a vida por aqui, construir uma nova fase e aproveitar ao máximo cada momento, para, lá na frente, voltar à Europa e conhecer as cidades que ficaram faltando. Nunca tinha sido dos maiores viajadores que conheço, mas após essa experiência, eu quero muito é viajar, viajar e viajar. Conhecer novos lugares, pessoas e costumes é algo fantástico!


Acho que estou sem direito de pedir qualquer coisa por muito tempo, mas se toda a minha vida tiver um pedaço da intensidade e maravilhas que vivi nesse um ano e um mês, então serei uma pessoa extremamente feliz e realizada!


Os últimos dias americanos


Como tudo que é muito bom na vida, uma hora isso vira recordação, uma memória de algo inesquecível que você vai carregar no coração pra sempre. Assim vai ser com a experiência mágica que vivi nos Estados Unidos, os cinco meses em que aprendi muito, conheci muito, compartilhei demais e, principalmente, onde abri a minha mente e comecei a viver a vida de forma mais leve. Ter morado em Waterbury, no estado de Connecticut, junto com minha grande amiga Milena e sua bela filha, meu anjinho chamado Melissa, foi essencial para a minha vida!


E por que eu digo tudo isso? Porque eu realmente vivi esse momento que passei lá. Muitas coisas aconteceram, eu aprendi um pouco mais em cada um dos dias em que estive lá. E aprendi a viver a vida mais leve, parei de me preocupar em ter que ser uma pessoa perfeita, uma pessoa que precisa agradar para ser querida, comecei a fazer coisas que sempre tive vontade, tive curiosidade, mas nunca tive coragem. E essa coragem era bloqueada pela preocupação que eu tinha com o que as pessoas iriam pensar de mim. Hoje isso não acontece mais, sinto que estou sendo mais verdadeiro comigo, mais sincero ao arriscar, ter coragem de fazer essas coisas que antes eu não tinha, faz a vida ser mais fácil.


Claro que toda essa transformação não ocorreu em apenas cinco meses. Acredito que seja algo que veio sendo preparado desde que me dispus a sair de casa, morar fora e descobrir o mundo e me descobrir. Por isso, a primeira parte da minha viagem tem importância fundamental. Dublin e tudo o que passei por lá foi um divisor de águas na minha vida. Todas as dificuldades, todos os bons momentos, foram os primeiros passos para chegar nos Estados Unidos e começar a descobrir o novo Luiz, o Lu ou o Beto, dependendo da época e do lugar que você me conheceu.


Essa é a maior bagagem que trago de volta desse um ano e um mês viajando, essa nova maneira de olhar para a vida, de encarar tudo o que passamos, de olhar para as pessoas, de olhar para tudo o que acontece ao meu redor. O meu maior desafio agora é manter essa nova pessoa dentro de mim, falando mais alto e guiando os meus passos.


Mas a viagem não terminou na América, eu voltei para a Europa, voltei para Dublin, onde tudo isso começou e de lá eu trouxe muitas novas experiências, mas, como é em outro continente, melhor continuar em outro post...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

O que seria do mundo sem a musica?


Qual a primeira coisa que faco apos levantar? Colocar musica para ouvir e comecar bem o dia. Essa e uma rotina que vem de muito tempo, nao me lembro ao certo a idade, mas sei que e uma tradicao antiga. E por que isso? Pra mim, pelo menos, e uma questao de tornar a vida algo melhor. Nao consigo imaginar meu dia sem musica, sem o som do violao, a melodia de um piano e todas as sensacoes que envolvem a sua musica favorita, aquela que te faz lembrar de bons momentos que voce passou, aquela que te faz lembrar uma pessoa amada, um grande amigo, um show inesquecivel! Musica, pra mim, e simplesmente tudo. Eu passo o dia todo ouvindo e faco tudo com trilha sonora.


E o que eu gosto de ouvir? Meu gosto musical ja foi mais restrito, bem mais restrito, limitado ao bom e velho rock and roll. Mas hoje, depois de muitas experiencias e da ajuda de muita gente, isso mudou e devo confessar, foi uma otima! O rock continua sendo o topo das minhas preferencias, indiscutivelmente e nao vejo isso mudando. Mas hoje estou com a mente mais aberta para dance music, musica eletronica, R&B, MPB e por ai vai. O importante e a musica ser boa, ter uma boa mistura de instrumentos, uma letra bacana e me cativar.


Como todo fanatico por musica, vivo indo a shows. O primeiro show que fui na vida foi dos Backstreet Boys, no ja distante ano de 2001. Foi uma experiencia magica, porque eu realmente sou fa dessa banda. De la pra ca, a lista so aumentou e as bandas vistas sao dos mais variados estilos e isso que e legal, voce experimentar, conhecer coisas novas e nao ficar preso a um unico pensamento. E o que me atrai num show? Ah, toda aquela multidao ansiosa por ver a banda, poder cantar a plenos pulmoes as nossas letras favoritas e ver o quanto vale investir nessa uma hora e meia, duas horas de puro delirio e emocao! Pra mim, a hora em que as luzes se apagam, momentos antes da entrada da banda, sao os segundos mais insanos do show, porque e quando explode toda a ansiedade do publico e isso mostra como nos precisamos de tao pouco para sermos realmente felizes.


Morando fora de casa por um tempo deu pra perceber o porque das bandas gostarem tanto de tocar no Brasil. Somos um pais de pessoas quentes, afetivas, carinhosas e demonstramos isso num show. Nao paramos quietos um segundo, gritamos, cantamos, pulamos e isso leva os artistas ao delirio. O costume aqui fora e verem o show sentados, comportadamente, apenas cantando e aplaudindo. Passei por um momento de pura tortura vendo Coldplay em Dublin. Eu os vi primeiro em Sao Paulo, o melhor show da minha vida! Minha musica favorita e Clocks, e quando eles a tocaram, eu pulava feito uma crianca feliz. Ja em Dublin, eu tive que ouvir essa musica sentado, foi terrivel. Tanto que, logo em seguida, quando tocaram In My Place, Chris Martin, o vocalista da banda, pediu para que o publico se levantasse e curtisse a musica. Por isso fazemos tanto sucesso com eles, porque fazemos isso durante todo o show e isso me faz falta!


Mas, como o importante e curtir, ainda vou aproveitar alguns shows sentado por esse mundao afora. Os proximos shows serao: Nickelback e John Legend nos Estados Unidos e U2 e Metallica na Irlanda. Vamos ver quais serao as emocoes guardadas para esses momentos. E em breve to de volta, pra curtir musica no nosso caloroso Brasil!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O multiculturalismo


O que seria do mundo se nao fosse essa interessante mistura de etnias, de pessoas que vieram de diversos paises diferentes, criaram seus lares em uma nova cidade e transformaram o planeta numa grande salada de costumes e culturas? E curioso como existem pessoas de diversas nacionalidades espalhadas por todos os cantos do globo, isso e fascinante.


Os motivos que levam essas pessoas a buscar novos lares sao muito variados. Pessoas que procuram uma vida melhor, mais confortavel, com salarios melhores, pessoas que querem viver num lugar mais seguro, sem tanta violencia, outras que estao atras de uma vida mais calma, longe das grandes cidades e aqueles, como eu, que estao viajando pelo mundo para conhecer o que tem de diferente la fora, longe da seguranca do lar e do que estamos acostumados a vivenciar desde que nascemos.


Independente do motivo que leva as pessoas a sairem de casa, eu as admiro pela coragem e vontade de fazer algo diferente. Isso faz com que o mundo fique menor, mais proximo entre as culturas, mesmo com tanta distancia geografica e com tantas diferencas nas crencas e costumes. Aos poucos, essas disparidades vao diminuindo e tornando o planeta algo mais homogeneo. E uma experiencia incrivel andar por um ponto turistico famoso de uma cidade grande e ouvir as mais diversas linguas conversando e admirando o mesmo lugar que voce.


Nao importa se somos brasileiros, irlandeses, americanos, japoneses, italianos ou argentinos, o que importa e que somos todos humanos e todos fazemos parte do mesmo mundo. Isso deveria ser o suficiente para fazer com as pessoas aprendessem a conviver pacificamente, sem querer prejudicar o proximo e tirar vantagem em tudo. Mas, aparentemente, isso ainda e algo que vai demorar um pouco a acontecer.


O que seria do mundo se nao fosse a alegria e o futebol brasileiros, a comida italiana, os vinhos franceses, a tecnologia japonesa, a diversidade cultural americana, a musica irlandesa e todas as outras peculiaridades com as quais todas as nacoes colaboram para tornar o planeta um lugar unico e cheio de coisas pra aprender e viver?


Seja em que parte do globo voce esta, e sempre importante lembrar que o mundo existe hoje gracas a uma porcao de povos distintos que, juntos, construiram tudo o que podemos viver hoje. E pensando nisso que devemos respeitas as diferencas, ter a mente aberta para entender que o mundo nao e totalmente igual, as pessoas sao diferentes, com opinioes divergentes e costumes que podem te impessionar, mas, assim como o seu estilo de vida e normal pra voce, essa pessoa se acha a mais normal dentre os outros.

sábado, 18 de abril de 2009

Vale a pena?


Onze meses se passaram desde que comecei a experimentar a vida fora de casa, longe do conforto do lar e do aconchego familiar. Tudo comecou em Dublin, capital da Republica da Irlanda e terra de inumeros genios da musica e da literatura, entre eles U2, The Corrs, Cranberries, Oscar Wilde, James Joyce e por ai vai. Qual era o objetivo de vivenciar isso? Sempre gostei muito de conhecer coisas novas e, com o passar do tempo, a vontade de curtir mais a vida e viver de forma mais intensa comecou a crescer em mim. Tudo comecou la atras, quando eu ainda tinha dez anos e so assistia seriados norte-americanos e ouvia musicas internacionais.


Se eu gosto tanto de coisas que vem de fora, eu devo ter vontade de passar um tempo conhecendo isso mais de perto. E assim eu digo que o objetivo de toda essa viagem, esse tempo viajando, conhecendo, experimentando, errando, acertando, aprendendo, descobrindo, renovando e me conhecer melhor, conhecer o mundo e descobrir as inumeras culturas e todas as possibilidades que esse mundo tao grande e belo nos proporciona. A caminhada nao e facil, ha muitos percalcos pelo caminho, muitos obstaculos, muitos momentos em que paro e penso se nao seria melhor estar na sala da casa da vovo, comendo lazanha e vendo o meu tao adorado Sao Paulo jogando.


Quase um ano depois, essa foi uma licao fundamental que aprendi. Nao importa quanto tempo eu fique fora, nao importa que eu nao compartilhe todos os momentos familiares e com os amigos como eu fazia ate o ano passado, quando eu voltar, vai continuar tudo sendo igual. A minha familia vai continuar me amando, os meus amigos vao continuar sendo meus amigos, porque amizade e algo eterno e o meu Sao Paulo vai continuar jogando por muitos anos. O que ja nao sera o mesmo serei eu, apos tanta coisa nova. Acredito que serei uma pessoa melhor, com mais historias pra contar, mais experiencias pra compartilhar.


Esse tempo fora de casa tem sido uma epoca de perdas e ganhos. A saudade da familia, dos amigos, da nossa comida, do futebol brasileiro, da nossa musica pode ser vista como perda hoje, mas com certeza sera um ganho quando eu voltar, porque irei aproveitar tudo muito mais, com mais atencao, mais vontade e mais respeito. Os ganhos sao inumeros, ja que estou conhecendo lugares que sempre quis conhecer, estou aprendendo muito porque, finalmente, estou vivendo e andando por conta propria, pensando na minha vida e decidindo o que e melhor pra mim. No final desse periodo, que termina em breve, acredito que o balanco sera positivo.


Das perdas que fazem parte dessa viagem, a maior delas e estar longe da pessoa que mais amo nesse mundo. Estamos vivendo momentos distintos em nossas vidas, morando a quilometros de distancia, horas de diferenca e vivenciando coisas novas sem a companhia do outro, o que pra mim e muito estranho, ja que nos ultimos quatro anos eu sempre vivi acompanhado. Tudo isso faz parte do que nos disponibilizamos a viver nesse periodo de aprendizado e novas experiencias. A vida tem dessas coisas, ela faz voce viver momentos onde acha que vai ser tudo um mar de rosas o tempo todo, mas ela se mostra real e voce percebe que nem tudo e um conto de fadas o tempo todo, mas que faz tudo parte de um processo que la na frente vai lhe mostrar o quanto valeu a pena viver tudo isso.


Vale a pena passar por tudo isso? Sim, eu tenho certeza que vale a pena. Eu sempre tive uma vida muito certinha, confortavel, sem grandes preocupacoes e isso mudou bastante nesses 11 meses. Hoje eu penso muito mais sobre a minha vida, sobre as minhas acoes, as minhas decisoes e sobre o que eu escolho viver. Conheco mais pessoas, conheco mais lugares, sinto que sou uma pessoa mais consciente e responsavel. A caminhada ainda nao acabou, muita coisa boa ainda ta pra acontecer e quando tudo isso acabar, eu vou olhar pra tras e ver que tive uma experiencia maravilhosa, que me transformou e me fez olhar para o mundo, para as pessoas e para a vida de uma forma completamente diferente.


Qual o maior aprendizado disso tudo? Simples e e um aprendizado que vai ficar marcado em mim pelo resto da vida. A felicidade so e real quando compartilhada. Por que eu digo isso? Porque tudo o que fazemos na vida e mais bonito quando compartilhamos com as pessoas que gostamos, com as pessoas que se importam com a gente. Eu posso estar vivendo um monte de coisas agora, sozinho, mas vou ser ainda mais feliz quando voltar pra casa e contar para os meus amigos, para os meus familiares, tudo o que passei. A vida se torna mais bonita quando voce permite que as pessoas se aproximem pra te conhecer e compartilhar o seu melhor com elas!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A vida e as decisoes




Depois da experiencia intensa, educadora, alucinante e, porque nao, essencial que vivi em Dublin, percebi que precisamos tomar muito cuidado com todas as nossas decisoes. Pensar, repensar, pesar todos os pontos e decidir com calma o que queremos para a nossa vida. Digo isso hoje porque todo o meu periodo fora de casa comecou a mudar apos uma resolucao apressada que eu tomei e que, na hora, parecia ser a mais acertada.


Meu primeiro emprego em Dublin foi como assistente de acomodacao em um hotel da cidade. Eu trabalhava de tres a quatro dias por semana e recebia um bom salario. Era o emprego ideal para me manter fora de casa, pagar as despesas mensais e ainda guardar dinheiro para as viagens que tinha em mente. Acontece que, garoto da cidade, acostumado com as mordomias do lar, com os trabalhos tranquilos que tive em Sao Paulo, comecei a desgostar da minha funcao. Achava o trabalho pesado demais e acreditava ser capaz de conseguir algo mais leve, ja que o ingles tinha evoluido um pouco.


Nos meses que se seguiram ao dia em que eu resolvi sair desse emprego antes de arrumar outra coisa, essa parecia ter sido a decisao mais estupida que ja tomei na vida. Juntamente com o meu desemprego veio a crise mundial e tornou-se ainda mais dificil arrumar um emprego no exterior. Eu ainda consegui trabalhos temporarios, mas nada como o que eu tinha, o primeiro que arrumei. Toda essa instabilidade me fez voltar mais cedo pra casa.




Analisando hoje, meses depois, eu percebo que essa decisao veio como uma licao impagavel para toda a minha vida. A primeira delas e a humildade, que eu nao tive para continuar trabalhando em algo que eu achava pesado, mas depois percebi que nao era, ja que meus dois empregos posteriores se mostraram ainda mais puxados. Depois, percebi que so devemos sair de um emprego com outro em vista, ficar sem dinheiro nao e facil. Aprendi a economizar, a gastar apenas com o necessario e esta, pra mim, foi a melhor licao de todo esse processo.


E a vida vai ser sempre assim: decisoes, consequencias, aprendizado, crescimento. E assim que eu escolhi olhar para o meu pedido de demissao feito em julho do ano passado e e assim que vou olhar para todas as decisoes que tomar daqui pra frente. Vou pensar com cuidado, analisar com calma e lembrar que vai me trazer uma consequencia e que vou aprender muito, mas lembrando que, durante o processo, vou perder muitas coisas e, tambem, ganhar outras.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Continue sonhando...


O que acontece com a gente depois que realizamos um antigo sonho? Nossa vida fica um pouco sem sentido? Nos sentimos perdidos e sem norte? Ou percebemos que a vida parece mais uma eterna busca para a realizacao de grandes sonhos? Digo isso pois esta semana eu tive o prazer de realizar o meu segundo sonho mais antigo. O primeiro era ser jogador de futebol, mas esse ficou no campo da imaginacao, entao hoje eu sou apenas um amante do esporte. Mas o meu segundo sonho foi realizado, sim, gracas a Deus!


Cresci ouvindo musicas norte-americanas e assistindo todos os seriados que vinham dos Estados Unidos. E, como todo bom adolescente, adorava e ainda adoro o McDonalds. Por isso defini: eu preciso passar um tempo nos Estados Unidos e preciso conhecer Nova York. Por que Nova York? Porque e parecida com Sao Paulo, cidade que amo, e onde o mundo acontece e de onde vem muita coisa que eu adoro. Alem de ser uma cidade com um rio no meio.


Pois esta semana eu tive o prazer de passar boas horas passeando pela Big Apple. Foi uma experiencia magica, incrivel, inesquecivel e, principalmente, gelada! Na terca estava -4 durante o dia, o que tornou o passeio ainda mais peculiar, ja que nao passo por isso na minha terra natal. Todas as luzes, os predios, as ruas, as pessoas, as comidas, as musicas, o Central Park, tudo foi muito encantador, tudo como eu sempre imaginei e por isso hoje estou muito feilz!!!


Mas a minha duvida agora e: o que eu vou perseguir agora? Qual o meu proximo objetivo? Achei que ficaria perdido apos realizar esse sonho, nao saberia como tocar a minha vida. Mas percebi que ainda tem muito pela frente. Tenho aprendido muito fora de casa e isso tem me ajudado a ser mais forte na busca do que quero. E tenho certeza que ainda quero me casar, quero viajar muito, quero ver muitos jogos de futebol, conhecer melhor o Brasil, ter a minha propria casa e, para um futuro mais recente, eu quero ver o show do Metallica. Ingresso comprado, que o proximo sonho me aguarde....